Para a Arte
Sei
bem como é ter a idade de dezesseis anos, sonhar em ser um grande
astro do Rock, com toda a fama, todo o dinheiro e glamour. Ainda mais
que tinha uma banda. Podeira escrever, cantar e tocar minhas próprias
composições.
Em
alguma época de nossas vidas olhamos apenas para nossos umbigos e
isso acontece com a maioria das pessoas.
Por
longos anos sobrevivi a uma dor criada por minha autopiedade e
arrogância. Faziam com que o peso de minhas pálpebras fosse maior
que a vontade de estar acordado para este mundo. Então, enxergava
apenas a mim mesmo, independente de quem estivesse ao meu lado, amigo
ou inimigo.
Hoje,
já crescido e um pouco mais experiente, percebo que não corri atrás
de fama, dinheiro ou glamour, mas de respeito, tranquilidade e paz.
Descobri
que nunca vivi da Arte, mas sim, para a Arte.
(Flavio Gaffrée Pacheco)
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